quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

SC na mesa








por Paulo Degani


CHEGOU 2015

Na coluna anterior falamos do que aconteceu no Futmesa de SC. Agora daremos uma prévia do que esperamos fazer em 2015.

1 - ESTRUTURA

Quem nos visita, fala que temos uma excelente sede, mas sempre queremos mais, e o objetivo desse ano é ter 4 excelentes mesas de liso, e 8 mesas de cavado no mesmo padrão. 03 mesas da regra Toque-Livre e 02 mesas da regra Catarinense.

Já tivemos o projeto aprovado para climatização da sala.

CAMPEONATOS INTERNOS

Já aprovado o calendário 2015, seguindo o mesmo padrão de 2014, campeonatos OPEN e realizados em finais de semana. Serão 04 campeonatos Liso, 07 campeonatos Cavados, 08 Toque Livre e 04 Regra Catarinenses.

CAMPEONATOS EXTERNOS

Presença garantida em todos os campeonatos oficiais e também prestigiar os campeonatos não-oficiais.

COPA DO BRASIL - CAVADO

Oferecer um grande evento, com diversas novidades, valorizando a programação social e familiar.

NOVOS TALENTOS

Implantar a prática da Regra Dadinho e 12 Toques em nosso grupo, para assim termos a integração de todas a regras.
Continuar a divulgação do FUTMESA nas escolas e nos shopping.


Essas são alguns dos nossos objetivos para 2015.

Pessoal um excelente 2015 para todos nós, com muita saúde e paz.

FELIZ 2015.

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Amanhã teremos:

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Princesa de Bola























por Flávio Lisa




OS CINCO FUNDAMENTOS DO FUTEBOL DE MESA



1º - O LANÇAMENTO

O lançamento é toda a fundação do futebol de mesa, é a arte de jogar bem e executar as estratégias de jogo tal qual raciocinamos antes, é colocar na mesa tudo aquilo que fora traçado seja na inquietante noite anterior ao evento, seja numa conversa de pé de ouvido com um outro atleta, seja segundos antes da execução da jogada. A maestria do futebol de campo é pautada pela plasticidade dos lançamentos, o passe mágico de GERSON, o desfile de bailarino ZIDANE, as batutas dos maestros ZICO, PLATINI, JUNIOR e tantos outros, enfim, a elegância sutil de BOBÔ.
É através do bom passe que o botonista dita o ritmo do jogo raciocinando a três jogadas futuras, ele abre a defesa do adversário colocando-o em apuros. O bom lançamento incute na mente do adversário a leve e crescente sensação de que o perigo se avizinha, de que sofrerá o gol a qualquer momento. Este fundamento, ofensivista por excelência, pode ser usado também de forma a afastar o perigo do gol quando o botonista se vê acuado na linha defensiva e consegue, jogar a bola no vazio para se recompor. A própria recuada nada mais é do que um perfeito lançamento para a pequena área defensiva eivado de todos os riscos imagináveis, principalmente o gol contra.
Tem também aqueles lançamentos conhecidos em nosso meio como “virada de bola”, quando chega-se a desafiar as leis da física projetando a bola num ângulo aproximado aos 90°, que arranca suspiros da plateia.
Reputo esse como primeiro e principal fundamento do futebol de mesa.

2º - GOL FÁCIL

Se fizéssemos um estudo estatístico, concluiríamos que o que define a maioria dos jogos e títulos é o gol fácil, aquela bola decisiva e geralmente oriunda de um “dois toques”. O Gol fácil que chamamos nada mais é do que a bola que em dias de domingo, em treinos com os amigos muitas vezes regados a uma cerveja gelada, nós a empurramos para dentro da rede com a mesma facilidade em que Romário ou Roberto Dinamite faziam quando livres dentro da área. É a bola boa, limpa. Todavia, num jogo decisivo, essa mesma oportunidade pode mudar completamente de figura levando o atleta despreparado emocionalmente a uma situação de pânico. O corpo treme, as mãos suam e gelam, as pernas bambeiam e aquela situação em que você converte 11 de 10 nos treinos passa a ser um momento de terror beirando uma tortura para o botonista. Nessa hora por muitas vezes aparece o chocking, quando a palheta pesa e o gol encolhe. Michael Jordan, o Pelé do basquete, uma certa feita perguntado sobre qual seria o seu segredo para manter uma estatística monstruosa de conversão de lances livres em momentos decisivos, respondeu: “Nessas horas cruciais eu não penso em título, muito menos em comemoração, esqueço que tem um ginásio lotado me observando e transporto-me para o local dos meus treinos focando nos movimentos costumeiros”. Esse é o vencedor.

3º - SAIR JOGANDO

Essa sim, uma jogada defensiva por natureza, consiste num lançamento curto no próprio campo defensivo tirando a possibilidade do arremate pelo adversário ou dificultando-o, quando inevitável. Embora pareça simples esse fundamento exige conhecimento das condições da mesa: Tem desvios? A mesa anda bem? A bola dispara? Etc. Exige muito treino. Certas saídas tem quase a importância de um gol.

4º - RECUADA

Outra jogada dificílima em algumas situações que consiste num misto de defesa e ataque, porque geralmente é usada para livrar o defensor de um momento de perigo iminente, passando em seguida a assumir a postura ofensiva, vez que o botonista ganha mais uma jogada, é o conhecido contra-ataque. Certamente a sua maior dificuldade é o perigo do gol contra.

5º - CAVADA

Esse quinto e último fundamento é um recurso em que poucos dominam, por mais que o atleta treine é de dificílima execução. Tal qual a recuada, a cavada é defensiva e ofensiva ao mesmo tempo, posto que o jogador recupera a posse de bola e joga mais uma vez. Alguns fazem desse fundamento a principal estratégia do seu jogo, o que pode ser em alguns casos uma tática kamikaze. A cavada é importante e salvadora, mas entendo que se, defensivamente, o botonista precisa usar muitas vezes desse recurso, é porque o seu primeiro fundamento, o passe, não andou muito bem.


Enfim, esses são os 5 principais fundamentos do futebol de mesa. Tal qual os cinco dedos de uma mão, não precisamos ter todos funcionando perfeitamente. Treine muito para ser bom em três e regular nos demais, isso cairá como uma LUVA e trará a regularidade em competições tanta almejada pelos botonistas.


UM FELIZ 2015 AOS BOTONISTAS DO BRASIL!!

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Amanhã teremos:


segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

FutRIOmesa


















por Claudio Pinho


 Esta é a minha última coluna do ano, entre Natal e Ano Novo e decidi homenagear os botonistas.
Mas como fazê-lo? A solução encontrada foi citar dois amigos representando assim todos que compartilham este esporte que temos em comum.
Isso porque eles possuem qualidades que pessoalmente acho essenciais e gostaria que fossem referências para todos.

MARCOS BARBOSA

O amigo Barbosa é para mim uma grande referência, um cara que joga desde o início da criação da nossa regra e que ainda esta na ativa.
Sempre que é convidado se faz presente, chega cedo e fica até o final (é certo que às vezes tem períodos aonde dorme profundamente enquanto não joga).
Nunca o vi criar caso ou reclamar por nada, se comporta de forma elegante com o ambiente e com os companheiros.
Uma pessoa do bem e que deveria servir de exemplo para os que querem transformar o futebol de mesa em algo agressivo e belicoso.
Barbosa é sempre competitivo e consegue bons resultados e colocações.
Mas com toda a sua história é humilde e respeitador.
Fiquei feliz que, durante o meu mandato anterior, pude reconhecer um título de campeão Estadual que estava sem ser oficializado.

ALENIO CHEBLE

O que dizer deste meu grande amigo, um cara que individualmente já ganhou tudo que um atleta pode querer no Liso e Livre.
Um verdadeiro CAMPEÃO (assim mesmo com letras maiúsculas) dentro e fora das mesas.
Isto porque com uma postura ética e esportiva ele joga com competividade, nunca fugindo do padrão de um atleta alto nível.
Respeitando os seus adversários, dentro e fora dos jogos.
Poderia estar em zona de conforto, tranqüilo só treinando e jogando, sem se aborrecer ou desgastar.
Mas não, ele assumiu a Diretoria Técnica do DISCO na FEFUMERJ e criou um padrão de organização, transparência e capacidade que hoje serve como referência.
Assim dedica grande parte do seu tempo pessoal para esta tarefa.
Sempre calmo sereno, ponderado e se baseando em fatos e argumentos. 
Outra faceta muito legal é a sua humildade em explicar e treinar com atletas que às vezes estão começando.
Nunca pedante ou com alguma soberba, e já vi alguns com muito menos bagagem com esta péssima característica.

Para encerrar, com registro visual do velhinho marrento e no espírito deste texto:
  


 
HISTORIA DO FUTMESA CARIOCA – O BOM VELHINHO
 
Quem no futmesa carioca não gosta do nosso bom velhinho, figura sensacional e que parecer ter a mesma idade da criação do esporte no início do século passado
Há quem diga que ele conheceu Marcos Barbosa e o Mestre Adauto Sambaqui ainda nenéns.
Famoso comedor de biscoitos agora passou a levar balas para as competições, alega que na idade dele é mais fácil chupar do que morder.
Sempre polêmico qualquer jogo que assiste ou apita sempre dá problema.
Consegue enervar os jogadores com suas opiniões fora de hora ou decisões malucas.
Mas quando a discussão esquenta sempre sai com sua famosa frase: “Sou um ladrão honesto!”
Espírito de porco, se você precisar jogar com ele para ser campeão desista.
Ele pode estar em último, mas vai acabar ganhando apenas para perturbar.
Agora se sentir que vai levar uma goleada a glicose sempre cai e pede para parar o jogo.
O velhinho é o maior patrimônio da AAL, cuida das finanças sempre fazendo suas lambanças, quando entra na sala logo grita: “Quero dinheiro”.
Mas o nosso velhinho não faz sucesso só no futmesa, também é um astro da TV.
Há algum tempo ele fez um comercial para uma Funerária!
E como ele é baixinho, de sacanagem, ainda o puseram em cima de um caixote para poder aparecer atrás do caixão.
Mas o pior foi o pagamento: um plano grátis com seis meses de validade.
Como o nosso velhinho não morreu neste período, ficou revoltado dizendo que foi enganado e que saiu no prejuízo.
Fala sério.

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Amanhã teremos:



domingo, 28 de dezembro de 2014

Pedrinho Polêmico do Sul


















por Pedro Hallal



Previsões para 2015 no futebol de mesa

Com o encerramento de 2014, nossas atenções se voltam para as previsões de 2015 no futebol de mesa:

       1.     Tiago Diógenes quase se tornará um grande jogador;
       2.     Danilo falará, falará, falará, mas seguirá pedindo a benção para Hamilton;
       3.     O campeonato sergipano voltará a acontecer, com a chegada de Dudu;
       4.     No Rio Grande do Sul, Duda e Mathias não receberão alvará para irem aos campeonatos nacionais;
       5.     Em São Paulo, Cristian começará a disputar os campeonatos de liso – e já obterá resultados melhores do que os de Maurício;
       6.     No Rio de Janeiro, Alênio ganhará 23 dos 25 campeonatos a serem jogados no ano;
       7.     Gabriel Melo será o segundo melhor do ranking nacional acumulado;
       8.     O filho de Pizza continuará sem poder receber botões de presente;
       9.     Magno terá uma desculpa para cada derrota no ano;
      10. No Espírito Santo, Rodolfo será um leão nos campeonatos pequenos, e um gatinho nos campeonatos maiores.


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Amanhã teremos:





quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Moqueca Capixaba







por Tiago Feliz


Futmesa 2015 - Uma arbitragem melhor
Autor: Sérgio Koscky
Membro da ABC – Associação de Botonistas Capixabas – Vitória/ES
Em 23 de dezembro de 2014

Alguns questionamentos me inquietaram para escrever: Como será o Futebol de Mesa em 2015...? O que nos espera...? O que ele nos proporcionará...? O que cada um de nós fará por ele...?

Ao final de cada ano todos nós fazemos balanços: das ações realizadas, das não realizadas, dos desejos e necessidades atendidas, da parte humana evoluída, das conquistas alcançadas... Avaliamos tudo com atenção, para não repetirmos erros e nos planejarmos. E aí, pensei: o Futmesa não existe sozinho. Ele é feito de todos nós, seja pelas ações, seja pelos pensamentos e reflexões.

Daí questionei: o que o Futmesa fez por você neste ano que termina...? Muita coisa, claro! Mas, ficou um bichinho dentro de mim me importunando, como que querendo dizer algo. E disse: “o que você fez pelo Futmesa...? Aí a coisa apertou um pouquinho...!

Fazer algo por alguma coisa não pode ser somente por fazer. Fazer algo por alguma coisa também tem que ser por nós. E é aí que entra a identificação, pois, quando fazemos algo por alguma coisa, estamos dando a ela um momento de retribuir, para nós, aquilo que recebeu de nós... Já a algum tempo reflito sobre nosso Padrão de Arbitragem. A minha vivência no Futmesa nacional é curta. Mas, sou muito observador. Não quero aqui falar de Níveis de Arbitragem questionáveis. Não!

Quero refletir sobre como todos nós podemos melhorar – dar um novo padrão, ao nosso atual Nível Técnico de Arbitragem no Futmesa...? Percebo certo relaxamento sobre essa função pela parte da maioria dos botonistas.

Todo botonista planeja um time novo com zelo, mantém a sua maleta com esmero, cuida dos botões com carinho, busca incessantemente um nível técnico melhor, capricha para aprimorar seus fundamentos, planeja suas viagens, regozija-se do convívio familiar e de irmandade com todos os demais botonistas. Mas, não percebo na maioria de nós, na qual me incluo, tais ações em pró de qualificar nosso Nível Técnico de Arbitragem.

Para fundamentar, conceituarei ARBITRAR: é decidir; é dirimir questões; decisão ou veredicto. Portanto, muita responsabilidade. E como fazer isso tudo sendo um tanto despreocupado? Impossível...!

Expandindo o conceito, reflita: o árbitro tem uma função de liderança no jogo. Ele deve ser aquele para quem os jogadores olhem e sinta equilíbrio, percebam a atenção devida a cada lance, e sintam-se liderados por alguém competente. Alguém que passe nitidamente a sensação de que se preparou para exercer função crucial em nosso esporte.

Sugiro algumas ações e reflexões:
  1) Leia regularmente tudo aquilo que possa tornar um Árbitro respeitado: Regra, Regulamentos;
     2)    Procure conhecer previamente os esportistas da partida que você arbitrará e onde;
     3)    Apresente-se e deseja sucesso aos dois;
     4)    Não use nada nas mãos, apenas equipamentos para auxiliá-lo na arbitragem; 
     5)    Mantenha a sua atenção aos seus liderados. Dê todo suporte necessário. Auxilia-os;
    
     Agora, meu querido botonista, reflita: você, quando joga, o que espera que um árbitro faça ou tenha como comportamento...?

     Viu, não será tão difícil você mudar e tornar o nosso Futmesa 2015, um esporte que obtenha o respeito devido, principalmente por nós...!

       Um botonista completo perpassa pelo seu Nível Técnico de Arbitragem...! O nosso esporte pede que sejamos diplomatas, que façamos pelo Futmesa aquilo que ele nos retribui: amigos...! E, aos nossos amigos, o nosso respeito, a nossa atenção e devida preparação como desportista.

      Desejo de coração a todos vocês que cada um encontre, dentro de seu tempo, um tempo para manter um nível de leitura sobre o que rege o esporte. Indico a você que, na dúvida de uma interpretação, em primeiro lugar, procure ler a regra, em segundo, busque a fonte. E tenha cuidado com as interpretações...!

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        Amanhã teremos:

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

PE na mesa



















por Normando Campos



Ano chegando ao final e hora de refletir o que de positivo aconteceu e logicamente aprender com os erros cometidos.

Não temos dúvidas que muitas coisas positivas aconteceram aqui em Pernambuco e outras tantas precisam melhorar ou mudar, como amplamente positivo, vemos o fato de hoje termos 4 clubes jogando na Regra Brasileira (um toque). A aglomeração de todos que jogavam a regra de um toque em torno de um único clube como iniciou-se o ano, não permite o crescimento da regra, infelizmente alguns pensam diferente, mas estamos em um caminho sem volta. 

O Aliancense, além de ser tri no individual, trouxe de volta o veterano Pedro, que atrelado a ele trouxe Pedrinho, seu filho, muito jovem ainda, mas que certamente, em um futuro próximo estará participando dos campeonatos.

O Sport Clube do Recife plantou a semente e hoje já colhe alguns frutos destes novos tempos, da união com o pessoal da Regra Paulista (12 toques), surgiu um Clube de Futebol de Mesa unido e coeso, com 4 novos membros jogando um toque e o regresso de um rubro negro as mesas, o grande Sérgio Pereira,  no clube, todos torcem por todos e tem colhido bons frutos; pela primeira vez um Clube Pernambucano participou do Campeonato Brasileiro da um toque, onde alcançamos nosso primeiro objetivo, passar da 1ª fase, aos poucos vamos progredir. O Sport colocou 2 atletas entre os 8 finalistas do estadual da regra de um toque e 6 entre os 8 do estadual na regra de 12 toques, onde Leo sagrou-se Campeão Pernambucano na principal categoria.

Equipe do Sport


O Santa Cruz Futebol Clube, outro membro da FPFM seguiu o mesmo caminho e também atrelado ao pessoal da 12 toques, obteve conquistas muito importantes entre elas, além da união entre os membros das duas regras, conseguiu reformar a sala que ficou belíssima, uma das melhores do Brasil, não tenho a menor dúvida e já  reforça sua equipe para 2015, com as chegadas de Ivan Rodolfo e Juninho, para reforçar o clube.

O final do contrato com o Clube dos Rodoviários, findou sendo benéfico para o pessoal do Geraldão, afinal conseguiram um espaço bem mais amplo no Clube das Águias (Clube da Aeronáutica), e que possibilita o crescimento da regra, uma vez que o mesmo fica ao lado de uma escola pública, precisamos divulgar o novo espaço.

Tivemos também a disputa do I Campeonato de Equipes da Regra de Um Toque, onde por razões diversas um de nossos filiados não participou ( Geraldão), mas nem por isto deixamos de ter emoção até o último momento, pois o Santa Cruz surpreendentemente venceu a forte Equipe de Aliança, franca favorita ao título e que contava com a participação em sua equipe dos Campeões Pernambucanos Individuais dos últimos 3 anos (Antônio Ribeiro 2012 e Anselmo 2013 e 2014), mesmo assim o Santa venceu 2 x 1, na rodada seguinte o Aliancense veio com tudo e em partidas muito disputadas, venceu o Sport, por 1 X 0, mas o Sport não queria ficar de fora da festa e bateu o Santa por 3 x 0, com a ausência do Geraldão, houve um acordo de cavalheiros antes do início do torneio, de modo que não fosse considerado o saldo e em caso de empate, a disputa seguiria para os pênaltis, e assim aconteceu, em disputas muito acirradas, todas chegando a disputa com os "rasteiro" ou "beques", na primeira mesa deu Santa Cruz, com o Tricolor (rubro-negro) Marcelo Pitanga vencendo a primeira disputa, em seguida Pedro Vitor (Sport) venceu Hélio (Santa Cruz), que poderia ter dado o título ao Santa Cruz caso vencesse, mas a disputa do título ficou mesmo para a última mesa, ao final, Carlson pelo Sport e Ribeiro pelo Aliancense, Carlson vence na 8ª cobrança e conseguiu o primeiro título de Clubes para o Sport, foi muito emocionante e o campeonato de Clubes certamente veio para ficar, como mais uma conquista do Futebol de Mesa de Pernambuco.

Equipes reunidas


Esperamos um 2015 repleto de eventos e de conquistas para o Futebol de Mesa Pernambucano, aproveitamos para convidar a todos Nordestinos, para nos visitarem no mês de Março, quando teremos nas dependências do Recife Praia Hotel a disputa do Nordestão 2015 (20 a 22/ março).


Boas Festas e Feliz Ano Novo para todos!

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Amanhã teremos:



segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Paraná Sobremesas











por Rangel



Das Crônicas da AFUMECA

As crônicas da AFUMECA, surgiram a partir da velha mania que nós botonistas temos de "humanizar" nossos botões. Tudo começou quando o Dado (Luiz Eduardo Delgado) começou a fazer comentários após os seus jogos, via e_mail, colocando características humanas nos botões. Diga-se de passagem que o time de botões do Dado, o Santa Tecla, existiu em Capão do Leão, próximo Pelotas no RS, e veio para as mesas porque o Dado encontrou uma foto antiga da equipe em que seu pai, já falecido, fazia parte do time.



Na escalação do Santa Tecla do Dado, além do seu pai estão seus amigos, inclusive o craque da época, Catita. Pois bem, conforme o dado ia enviando os e_mails, retratando a realidade e os lances das partidas, eu ia respondendo ou "retrucando", estendendo e fantasiando os comentários para acontecimentos extra campo, especialmente envolvendo o jogador Catita, craque dos gramados que se tornou um pseudo-craque do futmesa.



Catita, do Santa tecla é o personagem central das
Crônicas da AFUMECA

Para quem gosta de um pouco de fantasia, especialmente a de colocar vida nos botões, divirtam-se com uma de nossas “estórias”!

Sol a pino e o adversário cai de quatro

Na Taça Libertadores da AFUMECA, edição 2010, numa chave de sete técnicos, onde classificavam-se três para a fase final, O Dado e o Deco, mais experientes, eram apontados como favoritos à classificação e os outros, na maioria "marinheiros de primeira viagem", brigariam pela terceira vaga. Acontece que o Dado começou muito mal, perdendo as duas primeiras partidas, verdadeiras "zebras", que colocaram em risco sua classificação. Com estes resultados Dado foi para o terceiro jogo correndo risco de perder a vaga...  
Na boca do túnel o capitão do Santa Tecla chama seus companheiros e diz: "Gurizada, o jogo só termina quando acaba!". Foi assim que, após ouvir do técnico a evocação da "alma uruguaia", dos tempos em que treinava o Peñarol, o Santa entrou em campo.
Além do ânimo dos jogadores o Santa contou com um erro do nutricionista da equipe adversária que ofereceu o almoço para os jogadores muito próximo ao horário do jogo. Os próprios jogadores do Santa perceberam: “Os caras tavam meio sonolento e dai fomos pra cima”, disse Francisco.
Com o sol a pino, um calor infernal e o adversário com sono, não deu outra, o placar mesmo que elástico, como sempre, não contou toda a história do jogo.
Liberado pelo departamento médico e tendo uma atenção especial da diretoria que contratou o Dr. Hélio, psicólogo especialista em psicologia esportiva, Catita voltou a reinar no tablado e mesmo tendo perdido várias oportunidades de gol voltou a marcar e alegrar a torcida santistateclense. Mesmo tendo várias oportunidades de gol e com o centroavante João, infernizando a zaga com suas bolas de rebote, o lance mais bonito coube a Edir que, correu de sua área até o meio campo e acertou um petardo que explodiu no poste direito da meta adversária. Até o silencio se calou para escutar a ressonância do "timmmmmmmmm” que a pelota fez em seu contato com o ferro frio.
Assim foi o time do Santa Tecla no dia de hoje.
Após o jogo a delegação foi almoçar, seguindo as recomendações de sua nutricionista, evitando exageros, já visando o jogo decisivo no dia seguinte. Catita ao ver seu prato de salada já foi logo reclamando cheio de razão: “Vamo para de frescura, eu quero é massa!” Após a reclamação Catita foi imediatamente atendido pelos garçons. Mas pode? Pode, pro Catita pode!
E o placar? Ah sim! O placar foi 4 x 0 para o Santa Tecla!

Catita o pseudo-craque

É, mas “nem tudo está tranquilo no reino da Dinamarca”, dizem as más línguas que após a vitória o “pseudo-craque” Catita se emocionou com o “aue” pós jogo e literalmente “caiu na gandaia”. Algumas pessoas garantem ter visto o jogador acompanhado de quatro mulheres em seu “fusca milidu”, em alta velocidade pela Avenida Brasil, na noite após o jogo. Se não bastasse, dizem também que ele, completamente embriagado, estava sem roupas e andava com a cabeça para fora da janela do veículo gritando: É nóis!!! É nóis na primeira e Dilma presidente!!!” Alguns transeuntes indignados jogaram objetos no jogador que inclusive está com um corte no supercílio. No dia seguinte, pela manhã, visivelmente abatido, utilizando óculos escuros, de fazer inveja, o jogador respondeu o seguinte: “É tudo mentira!!! Passei a noite com a minha mãe que está doente, coitadinha... E vocês ficam inventando história. Assim não dá pra ser feliz!!!” Em relação ao corte no supercílio o jogador garante: “Ué!!! Vocês não lembram do Roberto Jeferson? Então, foi a mesma coisa! Fui pegar um remédio pra mamãe numa gaveta do armário, resvalei e acertei na quina!!!” A diretoria, como sempre, protegeu o jogador e o técnico confirmou sua participação no próximo e decisivo jogo do Santa.


Fusca "milidu" do Catita visto logo após o jogo saindo do Canário

Santa Tecla atropela "Tropa de Elite"

"Depois da tempestade vem a bonança" (B-o-n-a-n-ç-a? Que palavra safada. Se escreve com "z" ou com "s"? Que nada, é com "'ç" mesmo), o ditado se cumpriu mais uma vez. Passada a ameaça de desclassificação na primeira fase da Taça Libertadores, o  Dado veio com tudo para a fase final e, depois de três vitórias consecutivas, chegou a vez de jogar contra mim. Uma vitória do Santa Tecla confirmaria a excelente fase e colocaria Dado como candidato ao título. Eu, com o Vaco, vinha atropelando todo mundo, não havia levado nenhum gol em dez partidas e era franco favorito na partida e no campeonato...   

Que jogo! Aos 5 minutos o placar marcava Vasco 2 x 0 Santa Tecla. O começo fora tumultuado devido a uma escolha equivocada das travas das chuteiras que proporcionaram dois chutes, muito bem aproveitados pela equipe vascaína. O meu erro pensar que seria mais uma goleada. O Santa, por sua vez teve tranquilidade, foi  reposicionando-se em campo e com uma roubada de bola magistral de Catita, com direito a balãozinho no adversário, começou a reação. Depois da roubada de bola, Catita passou para Galego que vindo de seu campo em um chute cruzado marcou aquele que seria o primeiro gol sofrido pelo técnico Rangel no campeonato. O Santa ainda marcou mais dois gols e o adversário, não acostumado a jogar no prejuízo, desestabilizou-se. Com tranquilidade e uma exibição perfeita do goleiro Natálio, o Santa levou o jogo para o campo do time adversário deixando o tempo passar.
Placar final Santa 3 x 2 Vasco.



Na boite, Catita até caiu tentando dançar no "queijinho"

Após o jogo mais uma de nosso pseudo-craque... Catita foi visto na noite, após a partida, numa “boite”, emocionado com a vitória e aprontando das suas. Segundo informações ele foi parar na delegacia, completamente embriagado. Os policiais, inclusive, tiveram dificuldades de conter o atleta. O delegado de plantão comentou também que, no auge de seu êxtase, Catita gritava: “É nóis!!! Domingo foi o Serra hoje foi o Rangel!!! A Libertadores é nossa!!! (O jogo foi no sábado após as eleições de 2010, quando Dilma venceu Serra).


Catita tentou resistir a prisão mas acabou mesmo dormindo na DP
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Amanhã teremos: