por Flávio Lisa
Mais uma vez, por motivos de trabalho, o Colunista abriu espaço para o amigo MARCUS ALCÂNTARA escrever.
Copa do Brasil ou Copa
Sergipe?
No sábado passado o Clube dos
Amigos de Futmesa - CAF realizou o torneio intitulado Copa do Brasil. O nome causou estranheza e gerou até um
interessante debate puxado pelo amigo PH/RN
no Futmesa BR. Por não batizar de
Copa Sergipe, ou Copa Aracaju? A explicação é bem simples e foi dada pelo
Presidente da Federação Sergipana de Futebol de Mesa, atleta do CAF e titular
desta coluna, Flávio Lisa: A Copa do Brasil é um torneio tradicional do Clube dos
Amigos, realizado desde 2007, quando Luiz Rocha venceu Marquinhos na final, e
recebe este nome porque quando criado, seguia o mesmo formato da Copa do Brasil
de Futebol, com jogos de ida e volta (mata-mata), eliminando-se o segundo jogo
com vitória do visitante por dois ou mais gols de diferença. A partir do ano passado, adotou-se o formato
“Weber”, utilizado na Copa do Brasil Nacional de Futmesa.
Feito o registro, vamos à
competição. 26 botonistas inscreveram-se
e compareceram à Sala Átila Lisa para jogar a competição. Antes do início, foi feita a explicação do
formato, estranho para os novatos, familiar para quem esteve em Natal, mas
desafiador para todos. Confrontos definidos,
começam as disputas e algumas surpresas. O grande botonista Magno, campeão da
Copa em 2011, cai para o grupo B nos pênaltis, perdendo para Ricardo Papa
Capim. Provando que sábado não era dia
do Índio, Magno caiu para o Grupo C ao perder para o Master Carlos Alberto, que
se sagraria 4º colocado. Na chave C,
Magno saiu enfileirando adversários e conseguiu chegar ainda em 5º lugar. Outra
surpresa foi a vitória do Pedrinho, atleta infantil, filho de Zé Roberto, que
passou pelo experiente Washington por 1x0.
Após duas rodadas, os
favoritos foram despontando. Na chave de
cima, Marquinhos Zezeca, Zé Roberto e Gilberto brigariam para chegar com
vantagem numa semifinal. Na outra ponta
da tabela, Renato, Eró, Márcio e Raphael brigavam pelo mesmo objetivo. Coube a Zé Roberto e Eró a façanha de chegar
às semi sem derrota, a um empate da final.
Eliminado para o grupo B, Marquinhos passou por Oswaldo e Gilberto, para
chegar nas quartas contra Raphael, que ficou com a vaga por ter feito melhor
campanha, após empate em 0x0. Zezeca
enfrentou a surpresa Marcos Oliveira, que após cair para o grupo B, passou por
Adson, Monark, Renato e Anselmo. Só
parou em Zezeca, perdendo por 2x0.
Semifinais formadas: Zé Roberto em um momento inspirado marcou um golaço
improvável contra Raphael, que precisava da vitória. No afã de virar o jogo, ofereceu espaço e Zé
venceu bem por 3x0. Na outra semi mais
equilíbrio e vitória de Zezeca por 2x0, revertendo a vantagem que era de
Eró. Na disputa pelo 3º lugar, Raphael e
Eró, que tinham vantagem, venceram respectivamente Carlos Alberto e Marquinhos
pelo placar mínimo. Na grande final, em
um jogo que não admitiria erro, a ser definido no detalhe, Zé Roberto, jogando
pelo empate, cava uma bola, mas esta, teimosa, não sai do campo e fica à feição
para o chute certeiro e matador de Zezeca, 1x0.
Era o que precisava para reverter a vantagem, façanha conseguida na
semi. Festa e alívio para este grande
campeão das mesas, que andava engasgado com a “Copa do Brasil” desde o mês
passado em Natal/RN. Desta vez não teve
W.O para lhe afastar da disputa, vencida com maestria. A Zé Roberto, se ficou o gosto amargo do
segundo vice-campeonato consecutivo da Copa do Brasil, ficou também a alegria
de competir ao lado do filho Pedro e a certeza de que vem jogando em altíssimo
nível no ano 2015. Outros torneios virão
e o próximo é bem sugestivo: Dia dos Pais...
Marquinhos, Carlos Alberto, Eró, Raphael, Zé Roberto e Zezeca (da esquerda para a direita) |
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Amanhã teremos:
Parabéns para os sergipanos, sempre atuantes, em especial para o baiano Zezeca, grande campeão, e para meu afilhado Zé Roberto que está fazendo escola com Pedrinho, tudo beleza. Uma grande e salutar surpresa a volta de meu velho amigo Carlos Alberto, que beleza. Valeu CAF.
ResponderExcluirVilno Araujo
AFMA - 50 ANOS DE SUCESSO