sexta-feira, 19 de setembro de 2014

FutRIOmesa


















por Claudio Pinho


O 41º BRASILEIRO LIVRE acabou, mas ainda estamos com a repercussão do mesmo e com certeza um dos legados será o alto nível que servirá como referência para as futuras competições.
Isto cria uma grande responsabilidade que o Rio de Janeiro terá para 2015, mas tenho plena confiança na nossa capacidade e sei que poderemos contar com a colaboração dos amigos de outros estados.
Não tenho dúvida que teremos também um grande BRASILEIRO.
Este BLOG, na minha opinião, tem tido muito sucesso e com colunistas que sempre fornecem bons textos.
Mas o do Rangel tocou em um ponto que acho essencial: a postura adotada.
Nenhuma nova regra, normativa ou regulamento terá sucesso se não houver um espírito proativo e que vise um bem comum.
Às vezes vejo muitas polêmicas sobre Liso / Cavado, régua / palheta e outras variáveis.
Não acho que a diversidade atrapalhe, pelo contrário: os maiores e mais populares esportes têm inúmeras variações, como por exemplo, o futebol, tênis, corridas e judô.
Isto ajuda a trazer mais adeptos e a difundir os mesmos.
E neste ponto a postura da atual CBFM DISCO tem sido muito legal, Gabriel, Weber e André Luis são notoriamente jogadores que preferem a modalidade liso.
Mas eu nunca tinha visto tanto apoio a modalidade cavado como agora, seja participando das competições ou aceitando a colaboração de pessoas que acrescentaram muito neste processo.
E no fim todos ganham, porque todos amamos este esporte e quanto mais gente jogar, mais organização tiver e melhor for o resultado o benefício é comum.
Se este espírito se mantiver, não tenho dúvida que vamos ter ainda muitas conquistas seja em qual modalidade for.

COPA RIO LISO _ RIO DE JANEIRO

Terminada a fase das competições da modalidade cavado agora teremos, até o BRASILEIRO LISO, apenas competições na modalidade liso.
Agora é a vez da COPA RIO LISO que definirá os participantes dos ESTADUAIS LISO 2015.
Neste último sábado tivemos a COPA RIO BRONZE LISO que foi disputada na AAP, ela serve de acesso para a SÉRIE PRATA.
Classificaram André Machado (AAP), Fernando (AAP) e David Becker (AFMG).
Neste próximo final-de-semana será a vez das SÉRIES OURO e PRATA, depois o Sênior Liso.

HISTORIAS DO FUTMESA CARIOCA – SR JOSÉ

História inédita que era para ser a última no Gothe Gol, mas acabou não sendo publicada.
E que poderia ter acontecido neste último brasileiro.

Uma das principais normas é não citar nomes ou identificar os personagens.
Mas nesta em especial não teria como e assim, com a concordância e aprovação do mesmo, quebrarei esta regra.
Ele é uma grande figura: carismático, popular, orgulhoso da cultura e da religiosidade das suas origens étnicas.
É um afro-descentende que possui um sobrenome de origem provavelmente germânica.
Trata-se do meu grande amigo e irmão Waner.
Conhecido pelas qualidades, paixão pelo futmesa, mas também por ter uma personalidade e gênio forte que às vezes explodem.
Recentemente ele participou de uma competição nacional no interior do Sul do Brasil.
Esta competição teve uma grande cobertura inclusive da TV local.
Depois de terminada recebi um Link com a gravação de uma reportagem da competição e, para minha alegria e surpresa, o grande entrevistado era ele.
De cara me chamou a atenção a sua participação: parecia ter sido orientado por uma equipe de Relações Públicas ou assessoria de comunicação.
Calmo, sereno, falando de forma que parecia até um embaixador suíço dando uma entrevista na ONU.
Mas o que mais estranhei foi que a jovem repórter só o chamava sempre de “Sr.José” (?).
Eu nunca chamei o Waner de José e, que eu saiba ninguém no Rio.
Ao estar pessoalmente com ele perguntei por que dos fatos acima.
Quanto à calma e serenidade foi porque estava bem, em um dia bom.
Em relação ao “Sr.José” é que a repórter que era da região, que provavelmente foi colonizada por europeus e entre eles alguns de origem alemã, não conseguiu dizer o sobrenome dele de forma correta!
O chamou de “Wainerr”, “Wouner”, “Waillerr” e aí ele desistiu e ficou José mesmo.
Fiquei pensando na sorte da repórter, pois ele estava em dia de “Sr.José”, afinal se fosse um dia de “Waner” talvez ela tivesse levado uma bronca daquelas.

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