por Claudio Pinho
O 41º
BRASILEIRO LIVRE acabou, mas ainda estamos com a repercussão do mesmo e com
certeza um dos legados será o alto nível que servirá como referência para as
futuras competições.
Isto cria
uma grande responsabilidade que o Rio de Janeiro terá para 2015, mas tenho
plena confiança na nossa capacidade e sei que poderemos contar com a
colaboração dos amigos de outros estados.
Não tenho
dúvida que teremos também um grande BRASILEIRO.
Este BLOG,
na minha opinião, tem tido muito sucesso e com colunistas que sempre fornecem
bons textos.
Mas o do
Rangel tocou em um ponto que acho essencial: a postura adotada.
Nenhuma
nova regra, normativa ou regulamento terá sucesso se não houver um espírito
proativo e que vise um bem comum.
Às vezes vejo
muitas polêmicas sobre Liso / Cavado, régua / palheta e outras variáveis.
Não acho
que a diversidade atrapalhe, pelo contrário: os maiores e mais populares
esportes têm inúmeras variações, como por exemplo, o futebol, tênis, corridas e
judô.
Isto ajuda
a trazer mais adeptos e a difundir os mesmos.
E neste
ponto a postura da atual CBFM DISCO tem sido muito legal, Gabriel, Weber e
André Luis são notoriamente jogadores que preferem a modalidade liso.
Mas eu
nunca tinha visto tanto apoio a modalidade cavado como agora, seja participando
das competições ou aceitando a colaboração de pessoas que acrescentaram muito
neste processo.
E no fim
todos ganham, porque todos amamos este esporte e quanto mais gente jogar, mais
organização tiver e melhor for o resultado o benefício é comum.
Se este
espírito se mantiver, não tenho dúvida que vamos ter ainda muitas conquistas
seja em qual modalidade for.
COPA RIO
LISO _ RIO DE JANEIRO
Terminada a
fase das competições da modalidade cavado agora teremos, até o BRASILEIRO LISO,
apenas competições na modalidade liso.
Agora é a
vez da COPA RIO LISO que definirá os participantes dos ESTADUAIS LISO 2015.
Neste
último sábado tivemos a COPA RIO BRONZE LISO que foi disputada na AAP, ela
serve de acesso para a SÉRIE PRATA.
Classificaram
André Machado (AAP), Fernando (AAP) e David Becker (AFMG).
Neste
próximo final-de-semana será a vez das SÉRIES OURO e PRATA, depois o Sênior
Liso.
HISTORIAS DO FUTMESA CARIOCA – SR JOSÉ
História inédita que era para ser a
última no Gothe Gol, mas acabou não sendo publicada.
E que poderia ter acontecido neste
último brasileiro.
Uma das principais normas é não citar
nomes ou identificar os personagens.
Mas nesta em especial não teria como e
assim, com a concordância e aprovação do mesmo, quebrarei esta regra.
Ele é uma grande figura: carismático,
popular, orgulhoso da cultura e da religiosidade das suas origens étnicas.
É um afro-descentende que possui um
sobrenome de origem provavelmente germânica.
Trata-se do meu grande amigo e irmão
Waner.
Conhecido pelas qualidades, paixão pelo
futmesa, mas também por ter uma personalidade e gênio forte que às vezes
explodem.
Recentemente ele participou de uma
competição nacional no interior do Sul do Brasil.
Esta competição teve uma grande
cobertura inclusive da TV local.
Depois de terminada recebi um Link com
a gravação de uma reportagem da competição e, para minha alegria e surpresa, o
grande entrevistado era ele.
De cara me chamou a atenção a sua
participação: parecia ter sido orientado por uma equipe de Relações Públicas ou
assessoria de comunicação.
Calmo, sereno, falando de forma que
parecia até um embaixador suíço dando uma entrevista na ONU.
Mas o que mais estranhei foi que a
jovem repórter só o chamava sempre de “Sr.José” (?).
Eu nunca chamei o Waner de José e, que
eu saiba ninguém no Rio.
Ao estar pessoalmente com ele perguntei
por que dos fatos acima.
Quanto à calma e serenidade foi porque
estava bem, em um dia bom.
Em relação ao “Sr.José” é que a
repórter que era da região, que provavelmente foi colonizada por europeus e
entre eles alguns de origem alemã, não conseguiu dizer o sobrenome dele de
forma correta!
O chamou de “Wainerr”, “Wouner”,
“Waillerr” e aí ele desistiu e ficou José mesmo.
Fiquei pensando na sorte da repórter,
pois ele estava em dia de “Sr.José”, afinal se fosse um dia de “Waner” talvez
ela tivesse levado uma bronca daquelas.
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