por Paulo Degani
EXPRESSO DA FRONTEIRA
É, o brasileiro 2014 de cavado acabou, e com certeza
deixou aquele sentimento de quero mais. Por causa dos resultados alguns saíram
felizes outros tristes, mas com certeza todos saíram felizes com o resultado do
evento, todos saíram com aquele sentimento, SIM É POSSÍVEL. Parabéns a todos
aqueles que de alguma forma tornaram esse evento POSSÍVEL.
Mas vamos lá, pois o objetivo da coluna, é falar do
badalado EXPRESSO DA FRONTEIRA. Quando eu e o Careca tivemos a idéia, era
somente para facilitar o deslocamento até Santana do Livramento, e não se
tornar um evento esperado por todos, a viagem de POA/LIVRAMENTO.
Diversos lugares, ocupados por baianos, cariocas,
paulistas, paranaenses, catarinenses, gaúchos, mulheres, crianças, novos,
velhos, e até sogras (desculpa aí, rsrsrs).
A viagem para todos (menos os gaúchos), começou muito
antes das 23h, horário marcado para saída do Expresso da Fronteira, do
Aeroporto Salgado Filho. A maioria fez o deslocamento de sua cidade até Porto
Alegre, de avião. Mas saindo de Floripa teve 3 carros, valendo a pena citar o
resistente Pegeout do Maurício (Danoninho) que carregando mais que meia
tonelada (Bal, Ítalo, Danoninho e Schemes) pediu água.
Aos poucos o pessoal foi chegando ao aeroporto, para
aqueles que chegaram até o início da noite foi combinado junto com o
Rangel, uma churrascaria.
Foi ótimo começar a rever amigos e conhecer novos, mas
ao ver o Pufal chegando, já deu para imaginar que a ANIMAÇÃO ia ser forte.
Ônibus no aeroporto, e o pessoal de acomodando, e cade
o cara que organizou tudo. Careca ainda na estrada, dizem os faladores, que
levou 9 horas, pois cada vez que via uma barraquinha vendendo linguiça, parava
para comprar para ele e para o Róbson.
Agora a briga era arrumar o pessoal dentro do ônibus,
tinha a galera do fundo, e os comportados da frente. Os únicos que tinha
acentos reservados (para idosos rsrsrsrs) eram o Clair e o Rozinha, juntinhos
nas poltronas 1 e 2. Sentar no fundo tinha a vantagem de ficar perto das bebidas,
mas também tinha a desvantagem de estar perto do Bal, Rangel e Danoninho, uma
senhora orquestra do ronco, PUTZ, pena que ninguém gravou, de cinema.
Foi só o ônibus arrancar, que se verificou que
faltaria cerveja, próxima parada a 100km, tranquilo aguardar, se o motorista
não dirigisse a 70km/h.
Apesar do alto volume das conversas e das risadas,
olhamos para o lado, encontramos o Gilberto já babando, diz ele que foi
Tandrilax, o cara começou a dormir antes do ônibus sair e só acordou dentro do
Caixeiral, mas pelo visto o remédio é bom, pois esse descanso lhe rendeu o
quinto lugar na sênior.
Não podemos esquecer de falar do lindo bigode do
Chambinho (que era homenagem ao Guido ou ao João Carlos???) e do sr cavanhaque
do Ítalo. Ambos foram raspados em Livramento após ficarem entre os quatro
finalistas. (Já parei de fazer a barba e o bigode, promessa para passar de fase
rsrsrs).
Perto das 4 da manhã a turma acalmou, menos a turma da
orquestra do ronco (obrigatório na próxima viagem, tampões de ouvido).
Chegamos em Livramento, as 7 da manhã, todos prontos
para o torneio de equipes.
No retorno, saímos as 19 horas de Livramento, com
excesso de bagagem, teve uma família que comprou tudo, dizem que era a condição
para poder ir, se a Federal tivesse parado, era cadeia.
A volta foi mais calma, claro que teve a gelada, as
risadas, o bate-papo, mas por pouco tempo, pessoal cansado, mas a orquestra do
ronco a todo vapor.
Chegamos no aeroporto Salgado Filho, 2:30h, sendo que
o pessoal que foi de carro tomou seu rumo a Floripa, e o pessoal do avião teve
que aguardar até as 6 da manhã, horário dos primeiros vôos. Rolou até um
carteado.
Teve algumas cenas que vale a pena citar:
• Evandro emitando Sérgio Malandro;
• Dupla gre-nal dormindo juntos;
• O pessoal do rio dormindo de ladinho;
• A boquinha de guardar bolinhas;
• A camisa do Sidnei Magal;
• Tapa olho do Antônio;
• Pandinha curtindo um wisky;
• Curtir do sotaque do Gabriel - Prensa
(no bom sentido, cava) muito esse garoto;
• Ponto negativo, que o Adilson não
trocou nenhum time no ônibus, durante a viagem;
• Conselho, não vá ao banheiro após o
Rangel;
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