por Aldemar Neto
Saudações potiguares aos amigos
do Brasil!
Hoje falaremos dos TOPs, das
definições dos campeonatos oficiais nas associações em Natal e no interior, bem
como o “Apresentando ao Brasil!”
TOP?
Muito tem se
falado, comentado e discutido sobre o que é ser TOP ou, quem é TOP? Em minha
opinião, quando se discute isso, estamos tentando enxugar gelo na linha do
Equador. O que existe, de fato, são jogadores que se eternizaram
(merecidamente) pelos títulos que têm, e outros pela técnica refinadíssima (um
show nas mesas). Há, ainda, os monstros sagrados que conseguiram reunir essas
duas situações, casos específicos dos baianos Diógenes e Hamilton. Também não
se pode esquecer e ignorar alguns que nunca, ou ainda, não venceram alguma
competição tão expressiva, mas que também jogam o fino da bola. O contrário
dificilmente acontece. Alguém chegar numa competição nacional ou regional sem
saber jogar o suficiente é algo
improvável nos dias de hoje.
Os títulos e a
história pertencem a cada um que conquistou e/ou escreveu. Ninguém tira. Mas
passaram. Apesar de ter muita importância na formação e consolidação do
Jogador, não garantem vitória na mesa. Claro que impõem respeito, não há como
negar! Mas, será que esse respeito não é muito mais “nocivo” do que “benéfico”
ao favorito? Será que a concentração e a vontade de vencer (e fazer história)
do adversário teoricamente inferior não serão redobradas? Não seria mais
confortável jogar no anonimato, com um esquema e características desconhecidos?
Tudo tem seu preço... São perguntas que cabem reflexão!!
O que eu quero
dizer é que atualmente o nível é muito parelho. Tenho certeza que NUNCA ANTES
NA HISTÓRIA DESTE PAÍS foi assim! A Globalização também chegou às mesas do
nosso esporte. A informação e o intercâmbio estreitaram e muito as diferenças
técnicas, táticas e, por que não,
psicológicas entre os rivais pelo Brasil afora.
Ser TOP (como
definem alguns) parece algo subjetivo,
mas envaidece! Só que se não se cuidar, adoece! E o cuidado passa,
necessariamente, em não entrar naquela zona de conforto de achar que apenas o
peso da camisa trará vitórias ou conquistas (fazendo uma analogia com o
futebol, vide o Palmeiras).
Resumindo, o
que muitos chamam de Botonista TOP, pra mim, nada mais é do que “simplesmente”
o resumo do que ele conquistou no passado, recente ou não! Como falei antes,
isso ninguém tira! E lembro que ser segundo, terceiro ou quarto não deixa de
ser uma conquista. Mas, volto a lembrar,
não garante, por si só, três pontos na mesa.
O TOP, penso
assim, está muito mais ligado ao presente, fase atual, pode ser passageiro.
Como exemplo, diria que no último Campeonato Brasileiro, se fôssemos escolher o
TOP8 deixaríamos de fora muitos, mas
muitos campeões mesmo, em detrimento de outros que atualmente estão em melhor
fase. E acho que isso não desmerece esses campeões
ou enaltece os que estão em melhor fase. São apenas fatos. O esporte é assim.
Mesmo os grandes, em qualquer modalidade, podem variar. Ninguém é, foi ou será invencível! Enfim,
parece apenas uma questão de interpretação, de semântica. E que o debate
continue...
FUTMESA NO RN
Encerrando as
disputas internas nas associações potiguares, temos o seguinte:
MAGIC ACADEMIA
CAMPEÃO: Aldemar (Nacional)
VICE: Franklin (Portugal)
TERCEIRO: Eugênio (Caravela)
AMIGOS
CAMPEÃO: Pedro Vitor (ABC)
VICE: Eduardo Caldas (EC FM)
TERCEIRO: Zé Américo (Flamengo)
QUARTO: Carlinhos (Milan)
ANFM
Ainda não foi concluído o
Campeonato Oficial da nossa mais antiga associação. Carlos Rebouças venceu o
Primeiro Turno, Pedro Paulo, o P4, venceu o Segundo e disputarão um Triangular
Final com o vencedor do Terceiro.
ACARI
É a nossa única Liga do interior
do estado na ativa. É também a nossa galinha dos ovos de ouro, aonde a
renovação caminha a passos largos. Por lá também ainda não acabou. O garoto Leo
(atual Vice campeão Brasileiro Junior) venceu o Primeiro Turno, Railson (estava
parado mas é jogador de primeira linha do RN) venceu o Segundo e o Terceiro.
Agora joga pelo empate com o sobrinho Leo para ser campeão Acariense de Futebol
de Mesa.
Apresentando ao Brasil...
Wilton Magno
32 anos
Empresário, um dos proprietários
da Magic Games Entertainment (empresa que motivou a criação da Magic Academia
de Futebol de Mesa 20 anos atrás). Filiado à própria Magic Academia, joga com o
time do Arsenal (Inglaterra).
Foi Campeão do Nordeste e duas
vezes terceiro no Brasileiro, sempre pelo infantil ou Junior. No RN venceu o
tradicional Garoto do Placar (isso, da revista Placar mesmo) duas vezes e foi
Campeão da ABAV, associação que antecedeu a Magic Academia.
Jogador de técnica admirável.
Jogo cadenciado e de muita paciência. Domina com muita qualidade a cavada, o
passe e o chute a gol. Passou alguns anos ausente das mesas, mas parece estar
voltando à velha forma. Joga muito!
Excelente interpretação TOP Mago Aldemar!
ResponderExcluirPerfeito! Aldemar, parabéns pelo texto esclarecedor...penso da mesma forma! Abs
ResponderExcluir