por Pedro Hallal
Esquadrão gaúcho cada vez mais forte
Alguns
dias atrás houve uma discussão por ZapZap sobre a evolução do futebol de mesa
em alguns estados ou o retrocesso baiano. Eu sou um fiel convicto de que a
Bahia não piorou em nada – os outros é que evoluíram. Essa evolução veio pouco
na parte técnica, mas muito nas partes tática e emocional. No aspecto tático, o
intercâmbio é uma das chaves do sucesso. Quanto mais jogadores competitivos um
estado tiver, mais forte ele será. No aspecto emocional, botonistas de outros
estados hoje acreditam que podem bater os baianos.
O Rio
Grande do Sul é um dos estados que mais evoluiu nos últimos anos. Faço então
uma análise individual de 15 botonistas gaúchos, para mostrar como nossa
evolução não é apenas em qualidade, mas também em quantidade. E olhem
que não inclui nenhum jogador do sênior, máster ou júnior, categorias nas quais
temos campeões brasileiros em ação.
Degani
– tricampeão estadual, vice campeão brasileiro, quarto colocado na Copa do
Brasil. É o nosso principal botonista da atualidade. Entra em qualquer
campeonato a partir de 2015 entre os favoritos.
Vinhas
– campeão da Copa do Brasil, bicampeão estadual, vice campeão brasileiro,
tricampeão Centro-Sul. É o nosso principal lisista se considerarmos os últimos
10 anos. Entra em qualquer campeonato entre os favoritos.
Maciel
– vice campeão da Copa do Brasil. Se não tem um título de expressão nacional,
tem um futebol de mesa de altíssima qualidade. Pode ganhar de qualquer
botonista no país.
Mario –
campeão Centro Sul, quarto colocado no campeonato brasileiro. Jogava num estilo
mais técnico, migrou para um estilo mais agressivo. É top de linha no país.
Rodalles
– campeão estadual, ficou entre os oito no brasileiro. Já ganhou de quase todos
os grandes nomes do futebol de mesa nacional. Tinha uma das melhores campanhas
do brasileiro de AJU até ser eliminado por Ivo.
Sílvio
– vice campeão estadual, ficou entre os oito no brasileiro. Joga muito e pode
ganhar de qualquer um. Seu estilo de jogo é diferente de todos os outros.
Róbson
Bauer – se tivesse a chance de treinar como os outros, seria top 3 no estado
com facilidade. Joga muito e está acostumado com os momentos decisivos. Ficou
entre os 8 no brasileiro de 2013.
Felipe
– atual campeão da Taça RS. Não vai a muitos campeonatos nacionais no liso. Se
fosse, já teria beliscado resultados mais expressivos.
Carraro–ainda
precisa ganhar título, mas joga no nível dos melhores. Já ganhou de muita gente
boa nos campeonatos nacionais.
BP –
chegou no mata-mata nos dois últimos brasileiros. Não joga bem as partidas
decisivas. Já ganhou de vários top.
Augusto
– ficou entre os 8 no brasileiro de Caiobá. Precisa só de confiança para chegar
com mais consistências.
Mathias
– já foi terceiro no brasileiro. Anda sumido, mas é um cachorro que pode
morder.
Rodrigo
– também tem participado pouco das competições nacionais, mas é presença
frequente nos pódios gaúchos.
Pizza –
já foi terceiro em Copa do Brasil. Joga muito, mas precisa voltar a jogar as
competições nacionais.
Piruka
– foi um dos primeiros gaúchos a se aventurar nos brasileiros de lisos. Já
ganhou de muita gente boa e já foi quarto de um brasileiro.
Poderia
listar mais alguns nomes, o que comprova que estamos bem servidos em termos de
quantidade e de qualidade.
Correção Pedrinho: Piruka agora é CAPIXABA!!!! alto lá... kkkk
ResponderExcluirAcho que seu raciocínio é pertinente, não há neste momento um estado que se sobressaia sobre os demais....em conversa de banheiro durante um intervalo neste último brasileiro ouvi do "Mestre" "Eterno" Diógenes que o nível médio dos botonistas subiu, e alguém dentro daquele banheiro lotado atribui a "culpa" às réguas....dizendo que antes dela ser disseminada entre os atletas, os níveis variavam muito entre os estados...
ResponderExcluirEu acho que estamos diante de um momento histórico e que poderá ser um marco quando olharmos para trás num futuro nem tão distante!
Abs