terça-feira, 21 de julho de 2015

Princesa de Bola












por Flávio Lisa


Mais uma vez, por motivos de trabalho, o Colunista abriu espaço para o amigo MARCUS ALCÂNTARA escrever.


Copa do Brasil ou Copa Sergipe?

No sábado passado o Clube dos Amigos de Futmesa - CAF realizou o torneio intitulado Copa do Brasil.  O nome causou estranheza e gerou até um interessante debate puxado pelo amigo PH/RN  no Futmesa BR.  Por não batizar de Copa Sergipe, ou Copa Aracaju? A explicação é bem simples e foi dada pelo Presidente da Federação Sergipana de Futebol de Mesa, atleta do CAF e titular desta coluna, Flávio Lisa: A Copa do Brasil é um torneio tradicional do Clube dos Amigos, realizado desde 2007, quando Luiz Rocha venceu Marquinhos na final, e recebe este nome porque quando criado, seguia o mesmo formato da Copa do Brasil de Futebol, com jogos de ida e volta (mata-mata), eliminando-se o segundo jogo com vitória do visitante por dois ou mais gols de diferença.  A partir do ano passado, adotou-se o formato “Weber”, utilizado na Copa do Brasil Nacional de Futmesa.

Feito o registro, vamos à competição.  26 botonistas inscreveram-se e compareceram à Sala Átila Lisa para jogar a competição.  Antes do início, foi feita a explicação do formato, estranho para os novatos, familiar para quem esteve em Natal, mas desafiador para todos. Confrontos definidos, começam as disputas e algumas surpresas. O grande botonista Magno, campeão da Copa em 2011, cai para o grupo B nos pênaltis, perdendo para Ricardo Papa Capim.  Provando que sábado não era dia do Índio, Magno caiu para o Grupo C ao perder para o Master Carlos Alberto, que se sagraria 4º colocado.  Na chave C, Magno saiu enfileirando adversários e conseguiu chegar ainda em 5º lugar. Outra surpresa foi a vitória do Pedrinho, atleta infantil, filho de Zé Roberto, que passou pelo experiente Washington por 1x0.

Após duas rodadas, os favoritos foram despontando.  Na chave de cima, Marquinhos Zezeca, Zé Roberto e Gilberto brigariam para chegar com vantagem numa semifinal.  Na outra ponta da tabela, Renato, Eró, Márcio e Raphael brigavam pelo mesmo objetivo.  Coube a Zé Roberto e Eró a façanha de chegar às semi sem derrota, a um empate da final.  Eliminado para o grupo B, Marquinhos passou por Oswaldo e Gilberto, para chegar nas quartas contra Raphael, que ficou com a vaga por ter feito melhor campanha, após empate em 0x0.  Zezeca enfrentou a surpresa Marcos Oliveira, que após cair para o grupo B, passou por Adson, Monark, Renato e Anselmo.   Só parou em Zezeca, perdendo por 2x0.  Semifinais formadas: Zé Roberto em um momento inspirado marcou um golaço improvável contra Raphael, que precisava da vitória.  No afã de virar o jogo, ofereceu espaço e Zé venceu bem por 3x0.  Na outra semi mais equilíbrio e vitória de Zezeca por 2x0, revertendo a vantagem que era de Eró.  Na disputa pelo 3º lugar, Raphael e Eró, que tinham vantagem, venceram respectivamente Carlos Alberto e Marquinhos pelo placar mínimo.  Na grande final, em um jogo que não admitiria erro, a ser definido no detalhe, Zé Roberto, jogando pelo empate, cava uma bola, mas esta, teimosa, não sai do campo e fica à feição para o chute certeiro e matador de Zezeca, 1x0.  Era o que precisava para reverter a vantagem, façanha conseguida na semi.  Festa e alívio para este grande campeão das mesas, que andava engasgado com a “Copa do Brasil” desde o mês passado em Natal/RN.  Desta vez não teve W.O para lhe afastar da disputa, vencida com maestria.  A Zé Roberto, se ficou o gosto amargo do segundo vice-campeonato consecutivo da Copa do Brasil, ficou também a alegria de competir ao lado do filho Pedro e a certeza de que vem jogando em altíssimo nível no ano 2015.  Outros torneios virão e o próximo é bem sugestivo: Dia dos Pais...

Marquinhos, Carlos Alberto, Eró, Raphael, Zé Roberto e Zezeca (da esquerda para a direita)


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Amanhã teremos:

Um comentário:

  1. Parabéns para os sergipanos, sempre atuantes, em especial para o baiano Zezeca, grande campeão, e para meu afilhado Zé Roberto que está fazendo escola com Pedrinho, tudo beleza. Uma grande e salutar surpresa a volta de meu velho amigo Carlos Alberto, que beleza. Valeu CAF.

    Vilno Araujo
    AFMA - 50 ANOS DE SUCESSO

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